Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/5097
Tipo: | Tese |
Título: | Traços urbanos: a caricatura em Curitiba no início do século XX |
Autor(es): | Queluz, Marilda Lopes Pinheiro |
Primeiro Orientador: | Pinheiro, Amálio |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é analisar algumas charges publicadas no início do século XX, em Curitiba, veiculadas pelas revistas O Olho da Rua (1907-1911), A Carga (1907), A Rolha (1908) e A Bomba (1913). Elas pluralizam o olhar sobre a cidade, sobre as reformas e as inovações técnicas do início da República, sobre a política e sobre os cidadãos que nela circulam, ressemantizando a experiência urbana. As charges são um processo dinâmico que interage com as várias práticas culturais, como um discurso polifônico e dialógico do qual nos falava Bakhtin. Através da ironia e da ambigüidade, estabeleciam um diálogo constante com as imagens difundidas pelas elites e pela imprensa oficial, acabando por desconstruí-las, instaurando rupturas, invertendo a ordem, multiplicando as perspectivas, mostrando o hibridismo e a heterogeneidade do espaço urbano, construindo e reconstruindo fronteiras entre o público e o privado, renegociando significados. Nesse mosaico de complexidades e intercâmbios culturais transitam várias faces da população, que mesmo numa tentativa de síntese, como é o caso do Zé Povo, constituem não um quadro único e homogêneo, mas conjugam fragmentação e interação. O leitor é parte essencial deste jogo, sendo convidado a aceitar os novos desafios da percepção, tomandose cúmplice e co-autor |
Abstract: | The aim of this thesis is to analyze some charges published in the beginning of the twentieth century on the magazines: O Olho da Rua (1907- 1911), A Carga (1907), A Rolha (1908) e A Bomba (1913). They multiply the views about the city; about the urban reforms and technical innovations in the Republic; about politics and the citizens that circulate in the city. They resignify the urban experience. The caricatures are a dynamic process that interacts with several cultural practices, a dialogic and polyphonic discourse as defined by Bakhtin. Through irony and ambiguity, caricatures established a constant dialog with the images disseminated by the elite and its official press, de-constructing, creating ruptures, reversing the order, multiplying the perspectives, showing us the hybridism and heterogeneity of urban space, drawing new borders between public and private, renegotiating meanings. This mosaic of complexities and cultural exchanges shows several faces of the population, and even in an attempt of synthesis, like in the figure of Zé Povo, it doesn't constitute a picture homogenous and unique, but conjugates in itself ftagmentation and interaction. The reader is an essential part of this garoe, being invited to new challenges of perception, becoming its co-author and accomplice |
Palavras-chave: | Caricaturas e desenhos humoristicos Curitiba (PR) -- Aspectos sociais Revistas de humor |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO |
Idioma: | por |
País: | BR |
Editor: | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo |
Sigla da Instituição: | PUC-SP |
metadata.dc.publisher.department: | Comunicação |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica |
Citação: | Queluz, Marilda Lopes Pinheiro. Traços urbanos: a caricatura em Curitiba no início do século XX. 2002. 189 f. Tese (Doutorado em Comunicação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2002. |
Tipo de Acesso: | Acesso Restrito |
URI: | https://tede2.pucsp.br/handle/handle/5097 |
Data do documento: | 30-Nov-2002 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Marilda Lopes Pinheiro Queluz.pdf Restricted Access | 16,34 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.