REPOSITORIO PUCSP Teses e Dissertações dos Programas de Pós-Graduação da PUC-SP Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/43652
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorNegrão, Cecília-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5056513360146300pt_BR
dc.contributor.advisor1Brito, Ênio José da Costa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4048611047638668pt_BR
dc.date.accessioned2024-12-13T17:44:03Z-
dc.date.available2024-12-13T17:44:03Z-
dc.date.issued2024-11-18-
dc.identifier.citationNegrão, Cecília. Olhares sagrados do feminino no Candomblé: reconstrução de identidades religiosas e memórias ancestrais. 2024. Tese (Doutorado em Ciência da Religião) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/43652-
dc.description.resumoO tema surgiu a partir de reflexões sobre a cultura, memória, identidade, oralidade e territorialidade, com a proposta de abordar o feminino no candomblé e sua relevância no sagrado. Mulheres que lideram terreiros e tornam-se referência na comunidade, a partir de uma cultura oral agregadora, que tem como base os itãs, lendas sagradas e passadas oralmente a cada geração, seguindo a tradição no candomblé. As Yabás (Mães Rainhas) são as responsáveis pelo equilíbrio da terra e da vida. Majestosas, guerreiras, amorosas, sábias, pacificadoras, suas lendas nos ensinam como viviam nossas ancestrais. No Brasil, o primeiro terreiro registrado na nação ketu, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká, a Casa Branca do Engenho Velho, começa nos fundos da Igreja da Barroquinha, em pleno Centro Histórico de Salvador, na Bahia, por volta de 1830 por três negras da Costa: Iyá Deta, Iya Kala e Iya Naso e carrega o nome de Iyá Naso, um título altamente honorífico privativo da corte de Alafin de Oió. A narrativa histórica registra que esse empoderamento das mulheres negras, líderes religiosas, ocorreu com muita luta e sofrimento, durante o século XIX, tendo como referência a Lei do Ventre Livre, em 1871, com as “escravas de ganho” ou “mulheres forras”, que circulavam comprando e vendendo mercadorias, para gerar recursos na conquista de liberdade. São os recursos financeiros que possibilitaram a ascensão das Yalorixás e é na religião de matriz africana que as histórias de rainhas e princesas ganham relevância e são preservadaspt_BR
dc.description.abstractThe theme arose from reflections on culture, memory, identity, orality and territoriality, with the proposal to address the feminine in Candomblé and its relevance in the sacred. Women who lead terreiros and become a reference in the community, based on an aggregating oral culture, which is based on itãs, sacred legends passed down orally to each generation, following the Candomblé tradition. The Yabás (Queen Mothers) are responsible for the balance of the earth and life. Majestic, warriors, loving, wise, peacemakers, their legends teach us how our ancestors lived. In Brazil, the first terreiro registered in the Ketu nation, Ilê Axé Iyá Nassô Oká, Casa Branca do Engenho Velho, begins at the back of the Barroquinha Church, in the heart of the Historic Center of Salvador, Bahia, around 1830 by three black women da Costa: Iyá Deta, Iya Kala and Iya Naso and bears the name Iyá Naso, a highly honorific title private to the court of Alafin de Oió. The historical narrative records that this empowerment of black women, religious leaders, occurred with a lot of struggle and suffering, during the 19th century, with reference to the Free Womb Law, in 1871, with the “earning slaves” or “freed women”., who circulated buying and selling goods, to generate resources to achieve freedom. It is the financial resources that enabled the rise of the Yalorixás and it is in the African-based religion that the stories of queens and princesses gain relevance and are preserveden_US
dc.description.sponsorshipFundação São Paulo – FUNDASPpt_BR
dc.description.sponsorshipCapespt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de São Paulopt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Sociaispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsPUC-SPpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência da Religiãopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCandomblépt_BR
dc.subjectOrixáspt_BR
dc.subjectYabáspt_BR
dc.subjectOralidadept_BR
dc.subjectAncestralidadept_BR
dc.subjectÁfricapt_BR
dc.subjectCandombléen_US
dc.subjectOrishasen_US
dc.subjectYabasen_US
dc.subjectOralityen_US
dc.subjectAncestryen_US
dc.subjectAfricaen_US
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICASpt_BR
dc.titleOlhares sagrados do feminino no Candomblé: reconstrução de identidades religiosas e memórias ancestraispt_BR
dc.typeTesept_BR
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Cecilia Cordeiro Negrão.pdf1,66 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.